terça-feira, 18 de agosto de 2009

Nova paixão....Anita Malfatti



Anita Malfatti nasceu em São Paulo em 2 de dezembro 1889. Não tinha um berço de ouro, mas também não passava por dificuldades. Seu pai, o italiano Samuel Malfatti, era engenheiro. Sua mãe, dona Elisabete, de nacionalidade americana, era pintora, desenhista, falava vários idiomas e tinha uma sólida cultura, cuidando pessoalmente da educação da filha. Anita Malfatti nasceu com um defeito congênito que lhe limitava os movimentos do braço e da mão direita. Sendo assim, os médicos achavam convenientes que a menina fosse treinada desde cedo a valer-se da mão esquerda para todas as atividades e assim, Anita destra por nascimentos, torna-se canhota por necessidade.
Bem estruturada, Anita não encontrou maiores dificuldades em passar pelo exame de seleção do Mackenzie College, onde fez a Escola Normal e se formou professora, aos 19 anos.
Foi então que o destino lhe armou mais uma tragédia. Nem bem se formara e morre-lhe o pai, a quem tinha forte apego, e que era o arrimo da família.
A partir de então, a mãe passou a dar aulas de idiomas e de pintura, enquanto que, para complementar o orçamento doméstico, Anita começou também a trabalhar como professora
O talento para a pintura, revelado pela moça, sensibilizou o tio e o padrinho. Juntos e, embora com sacrifício, conseguiram reunir uma soma em dinheiro, patrocinando a ela uma viagem de estudos à Alemanha.
Em setembro de 1910, Anita chegou a Berlim, com o período escolar em andamento, o que impossibilitava inscrever-se numa escola regular, pelo que, passou a tomar aulas particulares no ateliê de Fritz Burger. Já no início do ano seguinte, pôde matricular-se na Academia Real de Belas-Artes.O mundo para ela era aquilo, até que, visitando uma exposição da Sounderbund (grupo de pesquisa), tomou contato com a arte dos rebeldes, desligados do academicismo ensinado nas escolas. Fascinada, aproximou-se do grupo e passou a ter aulas, primeiro com Lovis Corinth e depois com Bischoff-Culm, aprendendo pintura livre e a técnica da gravura em metal.
Regressou ao Brasil em 1914 para, logo em seguida, viajar para os Estados Unidos, terra natal de sua mãe. Matriculou-se na Art Students League, uma associação desvinculada das academias, e, sob a orientação de Homer Boss, teve a liberdade de pintar o que desejasse, com toda a força própria de criação, sem quaisquer limitações estéticas.
Foi esse período que marcou a fase mais brilhante de sua criação, no qual Anita pintou O homem amarelo, Mulher de Cabelos Verdes, O Japonês, e vários outros quadros.
Foi a consagração de sua arte, no meio de insignes mestres e diante de um público capaz de interpretar a beleza e as emoções contidas em suas obras.
Anita estava preparada para voltar ao Brasil




Van Ferreira

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Palavra da semana, organizar......




Ter organização não é um dom com o qual algumas pessoas nascem. O que se pode falar sobre ela, é que resulta de um treinamento, um condicionamento, ou se preferirmos, de um hábito. Se você se habituou a ser uma pessoa organizada, então você o será para sempre. Entretanto, se sempre viveu de modo confuso, caracterizando uma desorganização completa, então é muito provável que você leve para o tumúlo esta característica.
Eu mesma,tenho uma "mania" de organizar.
Adoro!
Esses dias arrumei todo o meu guarda roupa.
Sabe aquela roupa que você vive pensando:Ah! uma dia eu uso.Então!
Cheguei a conclusão, que é uma bobagem, o que acontece mesmo, é que você só diminui os espaços, que poderia usar para outra finalidade.
Aposto com você, que como eu, tem muitas coisas que não utiliza mais.Que tal doar um pouco?
Isso é um excelente exercício de desapego e facilita que a energia flua.
Vamos organizar?
Beijos no ♥
Van Ferreira♥

Segredos de mulher...

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Só um pouquinho de mim... Não me espere Perderá seu tempo Chegarei quando quiser Quem falou que existo? A que você relacionou meu Eu? Pense... Sou apenas um produto De seus anseios Carências Angústias Decepções Não me procure Não estou a venda Não fui inventado Não é possível me pagar Não sou moeda de troca Pense... Apenas sentirá minha presença Nas gotas de suor frio na testa Na lassidão que prende o corpo No receio de abrir os olhos ao acordar No arrepio da pele e da nuca Sim Sou o Amor Aquele que invade a alma Acelera corações Impede a respiração Toma de assalto vontades Realiza sonhos Transforma a vida E te diz, Estás Viva!AMOR E SEU TEMPO Amor é privilégio de maduros estendidos na mais estreita cama, que se torna a mais larga e mais relvosa, roçando, em cada poro, o céu do corpo. É isto, amor: o ganho não previsto, o prêmio subterrâneo e coruscante, leitura de relâmpago cifrado, que, decifrado, nada mais existe valendo a pena e o preço do terrestre, salvo o minuto de ouro no relógio minúsculo, vibrando no crepúsculo. Van♥

Amo a França

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